quarta-feira, março 31

Ora diga lá Sr. Aluno...

É português? estrangeiro? branco? negro? cigano? rico? pobre?

O nosso Ministério da Educação por vezes chega a ser original...que belo inquérito...

Ps: algumas das interrogações não constam do referido inquérito, passaram-nos simplesmente pela cabeça, mas o ME lá chegará.

sábado, março 27

Um dos registos do meu grande amigo Tó - Mané, para aguçar a curiosidade...

Semana da Juventude de Coruche.

Arrancou ontem mais uma edição da Semana da Juventude de Coruche. De 26 de Março a 4 de Abril, o Pavilhão Municipal de Exposições vai estar ao rubro com várias iniciativas promovidas pela Câmara Municipal, pela AJOCOR e por outras associações do concelho.

Os destaques:
- Festival Riba Rock - 26, 27 de Março e 2 de Abril;
- Festival Dj´s - 31 de Março e 1, 2 de Abril;
- Grande Concerto - Toranja - 3 de Abril.

segunda-feira, março 22

Desculpas ao Maranhão por não ter avisado mais uma vez...

Reparei, este fim de semana, em mais uma viagem para os lados do Maranhão, que a estrada de ligação entre a Aldeia Velha e Aviz já está ser reparada. Ó CC, já estás a mover as tuas influências?

Todos à bola !(ou ao almoço?!)

Num começo de tarde em que o sol resolveu aquecer o complexo do Horta da Nora, lá se realizou o tão aguardado jogo de futebol entre a rapaziada do Centro Social da Câmara Municipal de Coruche e os seus comparsas da Câmara da Guarda.
O resultado, 4 a 0 (acho eu...não consegui contar todos os golos) para os visitantes. A seguir, o ataque ao cozido à portuguesa e uns belos momentos de convívio...

quinta-feira, março 18

A ÉTICA...será ético...

Há uma ética.
Uma ética que coloca todos os homens em pé de igualdade. Uma ética que não faz distinção entre fortes e fracos, entre poderosos e submissos, entre homens livres e escravos.
Uma ética cujo princípio é o da mais pura igualdade, pois todos estão perdoados de antemão, mas devem também estar preparados para arcar com as consequências de seus actos.
Uma ética que pressupõe o direito de vingança e o referenda como algo justo – e justo exactamente por igualar o assassino e, no caso, o provável justiceiro que o perseguirá: colocado um diante do outro, eles resolverão entre si, da maneira mais pura e mais digna, o acerto de contas pela violência que o primeiro cometeu gratuitamente.

Essa é, contudo, uma ética incompreensível para nós, educados em uma civilização cujos pilares nascem do direito romano e do cristianismo.

De facto, a vingança está exilada de nossas vidas, como se ela fosse um gesto que nos diminuísse, nos inferiorizasse, ou nos tornasse moralmente fracos. O ultrajado que ousa escolher o caminho da vingança é, entre nós, punido pelo Estado, pela religião e pela sociedade. Claro, fomos educados para perdoar e amar, ainda que o mundo nos apedreje...

O que todos escondem, no entanto, é que vivemos em uma sociedade hipócrita, na qual, de um lado, nos consumimos, impotentes e em silêncio, em nossos desejos de vingança, e, de outro, somos treinados, desde muito cedo, a reprimir o que sentimos, pois nos ensinam que seremos considerados bons e exemplares apenas quando nos comportarmos de maneira servil.

Quem é o melhor empregado? O que corteja, de maneira sóbria e gentil, equilibrando-se entre a subserviência e um falso ar de responsabilidade; ou mesmo o bajulador declarado, um tipo que é sempre vencedor.

Qual é o melhor cidadão? O que se submete às leis em cuja elaboração ele não foi – e jamais será! - chamado a opinar; aquele que se deixa estropiar pelas taxas e pelos impostos injustos ou abusivos, mentindo a si mesmo que, sim, o Estado nos suga, mas para beneficiar a todos igualmente; e o estúpido crédulo que, sentindo-se injustiçado, mas confiante nas leis feitas apenas para uma minoria, contrata um advogado, abre um processo no Tribunal mais próximo, e vê sua vida e suas economias definharem ao longo dos anos, enquanto a Justiça lhe sorri.

Realmente, não há maior lucidez do que a do marquês de Sade, quando – em A filosofia na alcova – ele nos diz que "aquilo que os idiotas chamam de humanidade não passa de uma fraqueza nascida do temor ou do egoísmo".

Recordamos outro trecho de Sade: "Só a piedade e a beneficência são perigosas no mundo. A bondade é apenas uma fraqueza cuja ingratidão e a impertinência dos fracos forçam sempre as pessoas honestas a se arrepender."

Em conclusão:
A ética mostra-nos que o chamado "contrato social" precisa ser urgentemente reescrito.
E uma das cláusulas: “Olho por olho, dente por dente."
Essa é a única regra capaz de instituir justiça e igualdade entre os homens.

segunda-feira, março 15

Em Coruche...

Olha, olha...quem regressou. O Poeiras que se cuide...

sábado, março 13

Novos links...

E hoje ganharam link (já o mereciam há muito, mas só hoje houve tempo para remediar a injustiça): os amigos do Alandroal, o amigo Maranhão (ou será o Maranhãozinho?) e o Barnabé (um dos melhores blogs portugueses). Pelo Sorraia, o link vai para o Antiblogue.

Ainda o 11 de Março.

Muito se tem dito e escrito sobre o(s) atentado(s) de 11 Março em Madrid (outra vez ao décimo primeiro dia): sobre quem o perpetrou (ETA ou Al – Qaeda) e sobre o sinal de aviso para Portugal e para o Euro. Os comentários e opiniões, como não poderia deixar de ser, dividem-se. Concordo plenamente com Charlotte: “Quer tenha sido a ETA ou a Al-Qaeda ou ambos, o acto cobarde passado em Madrid provoca o mais profundo repúdio em qualquer pessoa”.
Compreendo que o íntimo da grande maioria dos portugueses acalente a hipótese ETA. Um conflito interno e guiado por motivações idependentistas que se limitam às fronteiras de Espanha tranquiliza-nos mais.
Como já disse antes, concordo plenamente com Charlotte, mas também me provoca o mais profundo repúdio a tentativa de aproveitamento político que até à data das eleições no país vizinho alguns procurarão retirar do sombrio 11 de Março (e já começaram).

segunda-feira, março 8

SER VERDADEIRO PARA SER BELO


Somos belos quando somos verdadeiros.
E só há uma única forma de sermos realmente verdadeiros: dizendo sim a nós mesmos.
A verdade é um fruto que nasce da árvore da integridade, e só podemos ser íntegros, plenos, completos quando extirpamos de nossos corações a possibilidade de dizer não aos nossos sonhos, aos nossos desejos, às nossas vontades.
Para nós, bastam os limites que a sociedade nos impinge em todos os minutos de nossa vida; bastam os nãos que ouvimos repercutir em nossos cérebros, como se fossem os sons de uma fanfarra.

A vida resume-se a essas duas palavras: sim e não.
E nosso dever – um gesto de amor e profundo respeito por nossa espécie – é encontrar formas de dizer sempre não ao que nos avilta, ao que nos diminui, ao que nos reprime.
E sempre sim ao que amamos.

domingo, março 7

E ontem comprei na Feira...



Fantasia Para Dois Coronéis e uma Piscina
de Mário De Carvalho
Editorial Caminho

O fim do bilhete diário.

Chego a Lisboa ao cair da tarde, com destinos pré-determinados na cidade a exigirem-me várias viagens de metropolitano. Pressionado pelo tempo, puxo da carteira para rebuscar algumas moedas para o meu habitual bilhete diário (1, 40€ e liberdade total). Os menus das máquinas automáticas da estação do Alto dos Moinhos ignoram o meu apelo – do bilhete diário nem sinal. Dirijo-me a uma paciente funcionária do metro que acaba por me desvendar o mistério: com o novo tarifário, em vigor desde o primeiro dia de Março, acabou-se o bilhete diário de metropolitano. A novidade: introdução do cartão Sete Colinas que contempla uma opção de carregamento que se aproxima do antigo bilhete diário (carregamento com o bilhete de um dia para toda a rede Carris e Metro – um combinado, portanto – pela módica quantia de 2,85 €).
No mínimo, interessante este Sete Colinas. O problema é que se esqueceram daqueles, que como eu, não têm necessidade de andar nos amarelos da Carris.
Hoje, dou aqui início ao movimento pelo regresso do saudoso bilhete diário de metropolitano.

quinta-feira, março 4

Aborto.

O “problema” do aborto (permitam-me que o identifique assim) voltou à Assembleia da República e de lá voltou a sair como entrou. Já muito se escreveu sobre o tema, os debates têm-se sucedido, mas o “problema” esse continua e irá continuar, de certeza, enquanto durar a coligação que governa o país. Até quando iremos continuar de braços cruzados, ignorando o que está em frente dos nossos olhos? As mulheres portuguesas continuam a realizar abortos e não é esta lei que as vai demover. Realizam-no não de ânimo leve, como quem toma um copo de água numa tarde de pleno verão. Irão continuar a realizá-lo depois de longos períodos de reflexão e sempre como última solução. E continuarão a fazê-lo mude-se ou não se mude a lei.
Nestes últimos dias o Prof. Freitas do Amaral presenteou-nos com uma bela construção jurídica por forma excluir a culpa dos actos abortivos e, por consequência, a sua punibilidade (não há pena sem culpa). Mas a construção, ou melhor, a sugestão da aplicação das regras da exclusão da culpa aos casos de aborto, não é mais do que o reconhecimento da desadequação da lei actual por parte do Ilustre Professor. E quando a lei não se adapta à sociedade, mal caminha um país...

Mais uma magnífica jornada europeia.

O meu amigo CC dedica um post, com fotografia e tudo, ao salvador Moreira. Concordamos que o rapaz fez uma bela exibição na noite de quarta feira. Mas, salvadores mesmo foram os jogadores do Rosenborg (que fraquinhos e que sorte a nossa terem apenas dois jogos oficiais esta época).

Ainda não...

Não, não fechámos o estabelecimento. Encerrámos para umas curtas férias de escrita.
Obrigado a todos os que nos escreveram nestes últimos oito dias.