sábado, abril 24

Bloguinho.

Como é habitual, dedico a primeira hora da manhã de sábado (depois de acordado, claro) a fazer a viagem pela blogosfera. E não é que hoje encontrei um belo “caixote”, ainda por cima cá da terra. Já está na coluna da esquerda.

Viver Abril em Coruche!

Os destaques das comemorações dos 30 anos do 25 de Abril em Coruche:

24 de Abril

16.00h – Inauguração da Exposição “O Caminho de Ferro em Coruche”, no Museu Municipal de Coruche.

20.30h – Sessão Solene da Assembleia Municipal de Coruche, no Edifício dos Paços do Concelho.

21.30h – Carlos Mendes canta as canções de Abril, na Praça da Liberdade.

24.00h – Fogo de Artifício, no Rio Sorraia.


25 de Abril

10.00h – Cerimónia do Içar da Bandeira, no Edifício dos Paços do Concelho.

10.00h às 19.00h – Feira do Largo – Artesanato, no Largo João Felício.

14.00h às 18.00h – Torneio de Tiro ao Alvo, no Pavilhão Municipal.

16.00h – Festival de Folclore, na Praça da Liberdade.

sábado, abril 17

Delírios II.

Chego a casa com o sol a querer erguer-se lá para os lados do leste, depois de uma viagem em que o frio se entranhou em todas as partes do meu corpo. A cama fria, pronta a ser desfeita, não me sai da cabeça.
Estranhamente, ao entrar no quarto deparo-me com a cama desfeita, com um disco que toca no velho leitor e com dois copos partidos com o líquido que antes guardavam derramado pelo chão. Aos pés da cama, um rasto de sangue esgueira-se até ao corredor principal. Vou no seu encalço e paro junto à banheira onde um corpo inerte, de rosto desfigurado, me cumprimenta.
Saio a correr, olho para o número da porta e reparo que entrei na casa do meu vizinho do 1º esquerdo...

Caminhos de Ferro.

“O Caminho de Ferro em Coruche” é o tema da exposição a inaugurar no Museu Municipal no próximo dia 24 de Abril.
Em ano de comemoração do centenário da ligação ferroviária Setil – Vendas Novas, uma exposição a não perder.

terça-feira, abril 13

TINDERSTICKS

É já no próximo dia 16 de Abril, pelas 21 h, que a banda de Stuart Staples sobe ao palco do Coliseu. E eu que não vou poder estar...

Delírios I.

Ao romper da aurora, pego no volante e rumo à capital do distrito. Depois de poucos quilómetros percorridos, para o carro, pego na marreta que acomodei na véspera no porta bagagens, disfarçada entre jornais, e dou azo ao crime meticulosamente preparado: deito por terra o pontão velho que teimava em não cair.

quinta-feira, abril 8

Para ler e meditar...pode ser que se avivem as almas...
Com respeito pelo autor, aqui vai:

FORJANDO A ARMADURA

Nego-me a me submeter ao medo,
Que me tira a alegria de minha liberdade,
Que não me deixa arriscar nada,
Que me torna pequeno e mesquinho.

Que me amarra,
Que não me deixa ser directo e franco,
Que me persegue,
Que ocupa negativamente minha imaginação,
Que sempre pinta visões sombrias...

No entanto não quero levantar barricadas
por medo do medo...
Eu quero viver, e não quero encerrar-me...
Não quero ser amigável por ter medo de ser sincero...
Quero pisar firme porque estou seguro
e não por encobrir meu medo.

E, quando me calo, quero fazê-lo por
amor e não por temer as consequências
de minhas palavras.

Não quero acreditar em algo só pelo
medo de não acreditar.
Não quero filosofar por medo que algo
possa atingir-me de perto.
Não quero dobrar-me, só porque
não tenho medo de ser amável.

Não quero impor algo aos outros pelo
medo de que possam impor algo a mim
Por medo de errar, não quero tornar-me inactivo.

Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável, por medo de não me sentir seguro no novo...
Não quero fazer-me de importante porque
tenho medo de que senão poderia ser ignorado...

Por convicção e amor, quero fazer o que faço
e deixar de fazer o que deixo de fazer!
Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor...
E quero crer no reino que existe em mim!

(Rudolf Steiner)

quarta-feira, abril 7

Post ao Poolman...

Paredes brancas pátios interiores
as mesas largas as cadeiras quase toscas
despojamento de convento e de deserto
a planície prolonga-se na casa
com seu rigor e sua estética
do necessário
do liso
do elementar.

Aristocracia do pobre
com a sua manta e com seu cobre.

Há um cheiro a pão recém-cortado.

A casa alentejana está escrita na planície
como o poema no branco descampado.


A Casa, Manuel Alegre.

Para onde caminhas Benfica?

O meu Benfica, a confirmarem-se os oráculos da nossa comunicação social, parece que vai tornar-se no porto de abrigo dos ilustres cidadãos deste país que não conseguiram instalar-se nas Antas. Vejamos:
a) o Sr. Presidente, segundo rezam as crónicas está encartado nos três grandes;
b) o actual director de comunicação, parece ter uma costela de dragão (que saudades das eloquentes intervenções do Sr. Malheiro);
c) por fim, eis que se aproxima a entrada da grande estrela – o Sr. Veiga, fundador da casa do FCP no Luxemburgo.

Bem, se nos devolverem os títulos até esquecemos isso...

Não batam mais no ceguinho...

Ok... pronto...o link para o Aviz foi corrigido...

sábado, abril 3

Acho que já vi este jogo...

Aproxima-se a passos largos a data do pontapé de saída do europeu de futebol e o ambiente em redor da selecção portuguesa é o que qualquer português com um mínimo de lucidez já esperava – o menos aconselhável para uma boa prestação na prova.
E digo que qualquer português com um mínimo de lucidez já esperava, porque é o prato do dia do nosso futebol de trazer por casa. Lembram-se do México 86? E, mais recentemente, do último mundial da Coreia/Japão? Não me surpreende que o Euro 2004 venha a ficar para história como mais um momento de barracada do futebol luso. No meio disto tudo, uma única certeza: os caciques do nosso futebol vão continuar a ocupar os lugares que me lembro de sempre ocuparem.